A consultoria estratégica visa estabelecer uma análise do presente e dos possíveis futuros para a Empresa, para elabora um projeto mais adequado e evitando prejuízos futuros decorrentes de acontecimentos inesperados, à exemplo da Pandemia do Covid-19.
Esse processo de análise e previsão, não é algo fácil, imagina, a muito tempo atrás, por volta de 1920, era difícil avaliar o potencial do poder aéreo para muitos lideres globais. Despois o impacto do projeto do genoma humano, colonização espacial, multimídias, biotecnologia, Inteligência Artificial, nuvem etc.
Tudo isso demonstra que só a inteligência não é suficiente para prever o futuro, tendo em vista que ele é subjetivo, incerto e não está atrelado aos nossos conhecimentos e controle.
Para isso é preciso imaginação, e conhecimentos multidisciplinares e, nesse sentido, “gestores que podem expandir sua imaginação para ver um gama mais ampla de futuros possíveis estará muito melhor posicionada para aproveitar as oportunidades inesperadas.” (SCHOEMAKER, 1995. SLOAN MANAGEMENT REVIEW/WINTER, p.26).
Para elabora um planejamento de cenários possíveis, deve-se utilizar um método disciplinado de imaginar o futuro das empresas e aplicar uma grande variedade de questões.
O uso da imaginação, em conjunto com a criatividade, metodologia, conhecimento técnico e inovação, possibilitam a análise e previsão do futuro, passivo ambiental, político, tecnológico, antecipar o custo dos cuidados de saúde contenção e controle regulatório, determinar as dimensões variáveis da competição em serviços financeiros, desenvolver uma visão estratégica para uma divisão de P&D.
O desafio de um plano estratégico é separar os aspectos sobre o que você está muito confiante, daqueles que são amplamente incertos.
Para fazer uma análise e previsão estratégica, bem como um projeto viável a longo prazo é importante observar e conversar com grandes clientes, fornecedores, reguladores e contratar os serviços de consultores e acadêmicos (este último é interessante, tendo em vista que estão sempre em busca de informações, dados e pesquisas atualizadas). E além do que os consultores jovens e acadêmicos tem tido grande impacto mundial e nas empresas modernas e futuras.
Por falar em acadêmicos, como chave de mudanças e ações de impacto. É de conhecimento que o aluno moderno não está mais sobrecarregado com aulas que acontecem apenas no local ou no campus. “Cada vez mais a educação está disponível para qualquer aluno de qualquer lugar do mundo. Na Índia, estima-se que o setor de educação online valha US $ 1,96 bilhão em 2021.”
Sua importância está vinculada ao conhecimento de que os cenários estão em constante mudança de requisitos. E bem como os empregadores precisam atender essas mudanças. Nesse sentido, destaca-se o aumento da automação, que deve afetar 14% da força de trabalho global - quase 375 milhões de trabalhadores.
A Índia está na vanguarda da educação e, em especial, a educação online, tornando-se continuamente o maior centro educacional do mundo.
“Em um novo relatório da IBM, cerca de 120 milhões de trabalhadores em todo o mundo precisarão ser retreinados como resultado da IA e da automação nos próximos três anos.”
Cabe destacar que esse fenômeno acontece desde 2011, e se ampliará depois da pandemia do Covid-19. Esse fenômeno também traz um dado interessante, mais mulheres na Índia estão buscando o ensino superior, e seguem a tendência global de 56% dos estudantes universitários matriculados nos EUA em 2018, e mais mulheres se inscreveram para a faculdade do que estudantes homens no Reino Unido. O aumento de mulheres diplomadas na Índia “tem sido capaz de intensificar seus avanços, incluindo a missão Chandrayaan-2, que foi a primeira missão espacial liderada por duas mulheres cientistas da Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO).”
O ensino superior na Índia é o terceiro maior sistema do mundo, depois dos Estados Unidos e da China. E conta com instituições prolíficas como Institutos Indianos de Tecnologia (IITs) e Institutos Indianos de Ciência (IISc), o que gera cerca 20% dos membros do corpo docente universitário em todo o mundo.
Apesar disso, o governo vem enfrentando o problema da internacionalização, para solucionar isso, ele implementou a Política Nacional de Educação, que visa consolidar as instituições em grandes universidades multidisciplinares como forma de aperfeiçoar e fortalecer essas escolas e aumentar os estudantes estrangeiros de 47.000 para 200.000 nos próximos cinco anos. Com isso visam atrair e criar acordos diplomáticos e comerciais com países do Sul da Ásia, África, Oriente Médio e Rússia.
Bangalore é considerada o Vale do Silício indiano, e pela capital do país, Nova Déli, e não obstante, tem acordos com Singapura que conta com rankings internacionais entre as melhores do mundo, a National University of Singapore (NUS) e a Nanyang Technological University, segundo o QS Top University Ranking e o Times Higher Education.
Ante ao exposto, é possível observar a importância da consultoria estratégica, e dos jovens e mulheres nos negócios do presente e futuro. A Índia já estava a frente da educação online antes da pandemia fazer disso uma regra. Independente do que possa ocorrer no futuro, um plano bem elaborado, criativo e inovador resiste as dificuldades e crises que por ventura aconteçam.
Referências:
<https://intelligence.weforum.org/monitor/latestknowledge/f428ad8ea7f146ce8e127b002a10eb98> Acesso em 01 de março de 2021.
<https://intelligence.weforum.org/search/publications/2927e37b991447229216e36de70ce268> Acesso em 01 de março de 2021.
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-05/educacao-pelo-mundo-o-que-singapura-e-india-tem-nos-ensinar> Acesso em 01 de março de 2021.
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